Bom dia,
No meio do caminho havia um pé de manacá,
Um pé de manacá havia no meio do caminho, lembrando o poeta.
Paro, olho, observo o que encontro. Flôres mil, rosa e branca, branca e rosa, as cores me confundem. São belas, vivas no meio destas pedras, edifícios, pedras selvagens, robustas, casas fechadas, envelhecidas, garoa caindo. Paro! Procuro meu celular digital, touch screen, sei lá, achei, bato na tecla. Ai essas tecnologias me desaceleram, paradoxo para muitos, elas me paralisam no tempo e no espaço. Vamos lá, você consegue, socorro, SOS, help, por favor, ajude-me...... Calma, ufa, consegui... Espere, tem uma mensagem, consegui.....Ah....... esqueci de inserir o cartão de memória, “a câmera não pode ser usada”. Eu e essa tecnologia vamos longe! Bem vamos lá. Olho para o pé de manacá, lindo, pequeno, majestoso, real. Paro no tempo, suas cores atraem meu olhar, refletem a vida no meio brutal do asfalto. Sua fragilidade, seu frescor, sua beleza real na sua pequenez. Sua vida me contagia, a vida que Deus te dá, a cada manhã. O teu Criador é o meu Criador, Criador dos céus, da terra e tudo que nela há. Te agradeço, Senhor, pois sei que está cuidando de mim. Meu pequeno pé manacá, eu voltarei amanhã, depois e depois. Vou te registrar na minha lembrança, na minha memória, na minha história. E você, encontrou o seu pé de manacá hoje? Não, então volte, ele está por aí a te esperar e para te dizer, quem me criou, te criou e te espera, sempre, te cuidando, te amando. “mas o Senhor cuida de mim....com amor eterno te amei; também com amável benignidade te atraí.” Salmos 40.17a, Jeremias 31.3b
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